A Sociedade do Espetáculo
O Autor Guy Debord relata que as sociedades em que funcionam as condições modernas de produção, há uma acumulação de espetáculo em que o que se torna essencial do que o vivido, é a representação e assim, a imagem fala mais alto. Nesse sentido Debord faz uma crítica à sociedade moderna consumista guiada pelos modos de produção capitalista
Para entendermos a Sociedade do Espetáculo,
podemos afirmar que é uma sociedade a qual as relações sociais são medidas por
imagens as quais advêm do modo de produção e esse produz o espetáculo o qual
reafirma o que já foi escolhido e decidido pelo modo de produção.
Espetáculo esse que adoece a sociedade, porque ele
é a chave para a alienação e para o egoísmo. De acordo com Debord “O mentiroso
mente para si próprio” ou seja a representação não funciona apenas para
contemplação do outro, mas também do próprio indivíduo, que vive de aparências
com comportamentos hipnótico.
Os meios de comunicação fazem o papel muito bem de
alienar a grande massa, principalmente o público jovem o qual faz ostentações
ao usar determinadas marcas de roupas ou calçados exibidos nas propagandas
assim vimos o alto desenvolvimento do capitalismo financeiro, a tecnologia
domina o controle ideológico da pessoa até a indústria cultural e artística
virou produto pela mídia.
Não importa SER a pessoa que é, vamos consumir para TER, ou aparentar que tem. Tá tudo dominado.
Referência:
DEBORD, Guy. A separação consolidada In: A sociedade do espetáculo.
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