COMPONENTE CURRICULAR - INTERDISCIPLINARIDADES: TEORIAS E PRÁTICAS
PROFª DRª REGINA SOARES DE OLIVEIRA
O que é interdisciplinaridade?
De acordo com Dirce Tavares, a interdisciplinaridade é uma exigência do mundo contemporâneo e auxilia na compreensão do movimento de abertura frente ao problema do conhecimento e das transformações contínuas da contemporaneidade. Presenciamos que nas reuniões de planejamento os professores partilham um determinado tema, executam suas ações individuais sem articular nada e conceituam como trabalho interdicisplinar. Por outro lado, o texto afirma que um dos principais pressupostos para se caminhar interdisciplinarmente é o diálogo.
Ficamos radiantes quando deparamos com colégios que há um serviço de articulação pedagógica, porque mesmo sem um foco na interdiciplinaridade, acontece uma comunicação do andamento metodológico e assim a troca de experiências e até mesmo ampliações de projetos. Uma equipe que dialoga sobre a praticabilidade e ensino, sobre o processo de planejar, ela está com pensamento interdisciplinar, é importante essa percepção por parte do supervisor porque essa conscientização pode contribuir para que outras práticas com objetivos de intervenção da realidade sejam engajadas. Segundo Tavares, o educador necessita estar sempre incomodado. Ele sempre quer buscar, pesquisar, tentar e saber o quer está acontecendo de “novidade” que está dando certo. Com esse pensamento o professor está contribuindo para um despertar as buscas e aprimorar suas competências e habilidades. A autora reflete que ser educador é um todo e depende essencialmente da sua história de vida, do autoconhecimento e do compromisso com o saber que ele possui para tratar de assuntos tão complexos. Assim ela realizou uma pesquisa que consistiu na investigação do enfrentamento do novo na idade avançada, e como os idosos vivem e atuam num mundo tecnológico e globalizado.
Referências bibliográficas:
TAVARES, Direce Encarnacion. A interdisciplinaridade na contemporaneidade: In: FAZENDA, Ivani (org.) O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2013, p. 135-146.
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